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sexta-feira, 30 de maio de 2008

Welcome to... Narnia

















----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Nesta sexta-feira, estreou no Brasil o segundo filme da série As Crônicas de Nárnia, um clássico infantil escrito por C.S. Lewis em meados do século passado que agora ganhou novo impulso, graças à produção da Disney.
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A obra é dividida em 7 livros. É considerada, como dissemos, um clássico da literatura infantil e se trata da obra-prima de C.S. Lewis, tendo vendido mais de 100 milhões de cópias em 41 idiomas. Desde que foi escrita, a série tem sido por diversas vezes, no todo ou em partes, para rádio, televisão, teatro e cinema.
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Por um lado história contém diversas alusões a idéias e princípios cristãos, tornando fácil a apreensão deles por parte de jovens leitores; por outro, os livros podem ser lidos pura e simplesmente por sua aventura e riqueza de idéias, independentemente de qualquer convicção religiosa. Isso fez com que a obra se tornasse bastante popular entre crianças e adultos, cristãos ou não. Além de fazer uso de temas cristãos, Lewis toma emprestado personagens e idéias da mitologia grega e romana, bem como lança mão de contos de fadas britânicos e irlandeses.
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As Crônicas de Nárnia é o relato das aventuras de crianças que desempenham papéis eminentes no reino de Nárnia, um lugar onde animais falam, a mágica é lugar comum e o bem luta contra o mal.
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Made in Babel disponibiliza para os internautas a coleção completa com os livros da série em 04 idiomas, além de links para o download das duas produções cinematográficas da Disney.
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Então, vamos a eles...

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Usando a Webcam para Aprender Idiomas

Se você tem uma webcam, certamente poderia usá-la como ferramenta de aprendizagem de um novo idioma!



Porém, pelas vias "normais", você demandaria um certo tempo até encontrar alguém disposto a te ensinar, provavelmente em algum bate-papo. posteriormente você definiria os horários no Skype ou MSN, e depois ainda teria que depender da boa vontade da pessoa em te ajudar (e, dependendo do idioma que você queira aprender, não há cordialidade que ajude).

Mas esse cenário vem mudando, graças ao EduFire.com
O sistema é bem simples: Você pode ter algumas vídeo-aulas gratuitas, e, querendo se aprofundar, você "contrata" um tutor que estará sempre lá no site, cara-a-cara via webcam, te ensinando e acompanhando seus progressos.

O serviço de tutoria pode ser feito por qualquer um, e assim você também o pode ser, inclusive ganhando dinheiro com isso.

Muitos cobram preços simbólicos, o que é bem interessante. Por $10 você "contrata" um professor de Mandarim, por exemplo.

Está aí mais uma alternativa para quem quer aprender um idioma com acompanhamento de um falante nativo.

Viva a internet! Acesse: http://www.edufire.com/

Carlos Freire, o Maior Poliglota do Mundo

A impressionante história de vida de Carlos Freire é o suficiente para nos darmos conta de que perdemos tempo assistindo novelas, séries ou vendo futebol. Mostra-nos que o estudo de línguas estrangeiras é, talvez, a principal porta de entrada para melhorarmos como profissional e como pessoa.

Esse senhor que saiu de Dom Pedrito, pequena cidade do Rio Grande do Sul, ganhou o mundo com sua habilidade nos idiomas.

Vale a pena perder uns minutinhos e ler estas reportagens sobre esse gaúcho que é considerado o maior poliglota vivo, com mais de 110 idiomas estudados.

É um exemplo de que nunca, mas nunca, podemos achar que conhecemos tudo ou que o mundo tem pouco a oferecer. O mundo não é feito de um único idioma.

http://www.adjorisc.com.br/noticias/index.phtml?id_conteudo=33393

http://www.jornaleco.net/Entrevistas/CarlosdoAmaral/index.htm


quarta-feira, 28 de maio de 2008

Como Aprender (sem dominar) Qualquer Idioma em 1 Hora


Desmantelando o Árabe em 45 minutos


Conversar em Russo em 60 minutos?

Afinal, quanto tempo se demora para aprender chinês, japonês, ou até mesmo espanhol ou gaélico irlandês? Se eu te dissesse "em menos de uma hora", você acreditaria?

Aqui estão as respostas…

Antes de você investir (ou perder) milhares de horas aprendendo um idioma, você deve desmantelá-lo. Durante minha pesquisa de doutorado em Princeton, que foquei na neurociência e sobre a dificuldade do aprendizado do japonês por angloparlantes, consegui mostrar que é através do tão negligenciado desmantelamento de uma língua que alguém pode aprender rápido ou não um novo idioma.

Até agora, já usei esse processo da desmantelação nos seguintes idiomas: Japonês, Mandarin (Chinês), Espanhol, Italiano, Português, Alemão, Norueguês, Gaélico Irlandês, Coreano, e talvez mais uma dúzia de outras línguas. Estou longe de ser fluente em todos esses idiomas, mas posso conversar nelas sem muitos problemas.

Mas, como é possível se tornar fluente em alguma língua desconhecida num curto período de tempo? Começa-se analisando-a passo-a-passo, vendo os detalhes, e abandonando todo o medo dela.

Considere um novo idioma como um esporte.

Claro, existem certos pré-requisitos psicológicos (a altura é uma vantagem no basquete), regras (pênalti é pênalti, falta é falta), e a certeza de que você se tornará bom naquilo (e em quanto tempo).

Com idiomas, não muda muita coisa. Quais são suas ferramentas, e como você as usa para ir em direção ao seu alvo?

Se você é um nipoparlante (aka japonês), possivelmente tem uma certa deficiência em falar mais do que 20 fonemas e, dependendo do idioma que você quer aprender, o aprendizado pode se tornar quase impossível. Então, escolher um idioma compatível e se possível com sons e ordem de palavras similares (como o espanhol, por exemplo), do que um com miríades de novos sons que vocês não conseguirá distinguir (como o chinês), pode fazer toda a diferença entre ter uma conversação boa em 3 meses em vez de 3 anos.

Vamos dar uma olhada em alguns métodos que eu utilizei recentemente para desmantelar a língua russa e a árabe para determinar se eu conseguiria alcançar a fluência dentro de um período de 3 meses. Ambos foram feitos em menos de uma hora de conversação com falantes nativos sentados próximos de mim no avião.

Seis perguntinhas de ouro

Aqui estão algumas perguntass que eu apliquei para o início do aprendizado. Basicamente, é isto:

1. Existem novas estruturas gramaticais que poderiam retardar minha fluência? por exemplo, se a ordem e Sujeito-Objeto-Verbo (SOV) ou Sujeito-Verbo-Objeto (SVO), e se existem declinações nos substantivos

2. Existem novos sons que irão duplicar ou até mesmo quadruplicar esse tempo de aprendizado? especialmente vogais

3. Qual o grau de semelhança que o idioma que irei estudar tem com minha língua nativa? No que esse aprendizado irá ajudar ou no que irá interferir? (Me fará esquecer um idioma anterior? Me causará interferências fatais, como aprender Alemão depois de Holandês?)

4. Depois de todas as respostas: Qual o grau de dificuldade que terei, e quanto tempo levaria para me tornar fluente?

Não é preciso muito para responder a essas perguntas. Tudo o que você precisa é de algumas poucas frases traduzidas da sua língua mãe para a língua que você quer aprender.

Algumas das minhas favoritas, seguem abaixo:

A maçã é vermelha.
A maçã é do João.
Eu dou a maçã para João.
Nós damos a ele a maçã.
Ele a (maçã) dá para ele (João).
Ela a (maçã) dá para ele (João).

Esses seis frases sozinhas dizem muito sobre um idioma, e um pouco das potenciais dificuldades que você encontrará ao longo do caminho.

Primeiramente, elas me ajudam a ver se os verbos são conjugados, e como eles o são, baseados em quem fala (ambos concordando em gênero e número). Logo, eu posso imediatamente identificar algumas diferenças em alguns idiomas: O lugar dos objetos indiretos (João), objetos diretos (a maçã), e seus respectivos pronomes (ele, a). Eu também poderia seguir essas frases em formas negativas ("Eu não dou..."), e tempos verbais diferentes para ver se os mesmos são expressados em palavras separadas (“bu” em chinês é usado como negação, por exemplo) ou as mudanças de verbo (“-nai” ou “-masen” em Japonês), este último torna uma linguagem muito mais difícil de aprender.

Em segundo lugar, eu estou procurando estruturas fundamentais nas frases: afinal, é sujeito-verbo-objeto (SVO) como em inglês e chinês (“Eu como a maçã”), é sujeito-objeto-verbo (SOV) com em japonês (“Eu a mação como”), ou outra coisa? Se você fala inglês como primeira língua, SOV será mais difícil de aprender do que o familiar SVO, mais uma vez que você entenda pelo menos um (a gramática coreana é quase idêntica a japonesa, e no alemão temos muitos verbos com construções no fim), seu cérebro será formatado para novas idiomas SOV.

E terceiro, as primeiras três frases mostram se o idioma tem muitas complicações ou casos nominativos. O que são casos nominativos? Em alemão, por exemplo, os artigos “O” e "A" não são tão simples. Podem ser der, das, die, dem, den e ainda mais dependendo do tempo. Dá dor de cabeça, eu sei. Em russo é ainda pior. ;)

Todas as frases acima são apenas 6 de 10, ao total. Aqui vão mais duas:

Eu tenho de lhe dar a maçã.
Eu quero dar-lhe a maçã.

Esses dois servem para ver se existem verbos auxiliares, ou se há mudanças no fim de cada verbo. Um bom atalho, independente de quão bom você seja em algum idioma, é conjugar verbos como “querer,” “precisar,” “ter,” “dever,” etc. Em espanhol e em muitos outros idiomas, é permitido que você se expresse com “Eu preciso/quero/tenho que/devo” + a forma infinitiva de qualquer verbo. Aprendendo as variação de meia dúzia deles, vocês tem acesso a todos os verbos. Isso não ajuda quando alguém está falando, mas já permite se expressar melhor, dando um domínio mais rápido no idioma.

Se esses verbos auxiliares são expressados com mudanças no verbo (o que freqüentemente acontece no japonês) em vez de palavras separadas (que acontece no Chinês, por exemplo), você terá uma pequena barreira logo de início.

Sons e Escrita

Se você acha que o português é só um espanhol com palavras diferentes, pense de novo. Gaste um pouco de tempo praticando as vogais "abertas" do português brasileiro. Recomendo bastante sorvete :P


Um menu fonético do russo, e...


20 minutos depois, leitura natural em alfabeto cirílico

Aprender sistemas próprios de escrita só é realmente prático para idiomas que tenham ao menos um sistema fonético escrito de 50 ou menos sons - espanhol, russo e japonês seriam interessantes. O chinês falha nesse quesito porque sua múltipla variação de tons não cria sons simples (pelo contrário!), além de criar um pobre sistema fonético. Se você for estudar mandarim, escolha algo incomum como o GR em vez do Pinyin, se possível. A primeira vista é mais difícil de aprender, mas eu nunca vi um estudante de Pyinin com tons tão precisos quanto alguém que estudou o sistema GR.

Em todo o caso, trate os idiomas como um esporte.

Aprenda as regras primeiro, determine se vale a pena o investimento de tempo, e aí então se foque no aprendizado. Escolher o seu alvo às vezes é mais importante do que o seu método.

Original, em inglês:
http://www.fourhourworkweek.com/blog/2007/11/07/how-to-learn-but-not-master-any-language-in-1-hour-plus-a-favor/

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Logos Conjugator



Quer aprender a conjugar qualquer verbo em um monte de línguas? Não deixe de baixar este software.

Logos Conjugator conjuga verbos em mais de 30 idiomas ao alcance de um clic. Possui uma ferramenta de busca que identifica qualquer verbo, quando se pesquisa alguma forma conjugada, tornando-se ideal para a busca de verbos irregulares. O software trabalha offline e é gratuito.

Duas desvantagens são o seu tamanho (mais de 150 mb) e o fato de ele não conjugar em chinês.

Vale a pena conferir!


Links
PC Windows - download and install on your Hard Disc - LogosConjugator.exe (173 MB)
MAC +PC - download the ISO image and burn your DVD (1.25 GB)

sábado, 17 de maio de 2008

Começando a Estudar uma Nova Língua por Conta Própria

Para aqueles que estão começando, a idéia de estudar uma nova língua por conta própria pode causar certo temor. Provavelmente, a primeira e maior questão que se levanta é: Que materiais eu devo ter para começar a estudar?

Obviamente, cada língua tem suas peculiaridades e é impossível estabelecer regras que se adeqüem ao aprendizado de todas elas. Por outro lado, cada estudante tem sua própria metodologia, seu jeito mais eficaz de abordar uma nova língua. Entretanto, passo a relacionar a seguir a abordagem e os materiais que considero efetivos para a maioria das pessoas estudando a maioria das línguas (ou pelo menos as línguas mais “procuradas”).

Para começar a viagem pelo mundo do autodidatismo em idiomas, você deve ter:

1) Um bom dicionário – escolha um bom dicionário bilíngüe. Ele vai ser seu companheiro por um longo tempo. Tente não economizar aqui. Dicionários baratinhos são geralmente ruins. Compre algo que não seja muito extenso, mas que também não seja sumário; do contrário, você ficará na mão muitas vezes que precisar fazer uma consulta. Dicionários que contêm expressões idiomáticas e gírias são os melhores. Em pouco tempo você vai começar a precisar conhecê-las. Então, faça valer o dinheiro gasto! (Vale salientar que dicionários bilíngües têm seu papel no início dos estudos, mas deverão ser gradativamente substituídos por dicionários monolíngües. Estes lhe ajudarão a pensar no idioma estudado.)

2) Um bom método (material) – escolha um método que priorize a conversação e que não se centre em listas de vocabulário nem em regras gramaticais. Na minha opinião, dois métodos são os top para quem está começando.

  • Pimsleur – estruturado em 90 lições com duração de 30 minutos cada, este método enfatiza a conversação. Desde a primeira lição você escuta nativos em diálogos do dia-a-dia, alternados com instruções dadas em inglês. Você é orientado pelo host a repetir os diálogos e a responder a algumas perguntas. É um método interativo de áudio. A desvantagem para alguns seria o fato de as instruções serem dadas em inglês; por outro lado, pessoas que falam inglês, mas têm dificuldades em compreender nativos, não vão ter problemas aqui, já que a dicção do instrutor do curso é excelente. O curso vem com arquivos de texto, mas não tenho experiência no uso deles.
  • Assimil – este método está disponível em muitas línguas, mas, no Brasil, só são editados livros nos idiomas mais procurados: inglês, italiano, espanhol, alemão e francês. O curso é estruturado em pequenas lições baseadas em diálogos. Cada lição está escrita na língua que você está estudando e em português (no caso dos livros publicados no Brasil). As notas gramaticais e culturais são colocadas dentro do contexto dos diálogos, fazendo com que essas informações não fiquem soltas na cabeça do estudante. No Brasil, o método é vendido sob o título “O Novo [nome da língua] Sem Esforço”. Livros e áudios são vendidos separadamente. Publicado pela EPU.
  • Existe ainda a Série “Passo a Passo” - [Nome da língua] Passo a Passo. Ela também tem sua utilidade, já que traz diálogos do dia-a-dia com tradução para o português e simulação escrita da pronúncia. O método tem a etiqueta da Berlitz, importante escola de idiomas em todo o mundo. Publicado pela editora Martins Fontes.

3) Uma boa conexão com a internet – talvez este seja o principal ingrediente para qualquer autodidata da atualidade. No que tange ao estudo de idiomas, é possível você se fazer apenas conectando-se à grande rede. Existem toneladas de dicionários, aulas, cursos, materiais e métodos espalhados virtualmente. É tarefa do estudante primeiramente localizá-los e depois garimpá-los, para selecionar os que atendem às suas expectativas. Além dos sites e blogs, que podem ser facilmente encontrados no Google, outras ferramentas importantes são os podcasts. Estes são programas de áudio e/ou vídeo disponibilizados gratuitamente na net. Usuários interessados podem assiná-los (como se assina uma revista) e a partir de então recebê-los automaticamente no PC quando novos episódios forem lançados. Muita gente boa no Brasil ainda não sabe do que se trata; pensam que podcast é exclusividade de quem usa o iPod. Puro mito! Em outros posts, vamos explicar melhor como usar esta importante ferramenta. Para praticar a habilidade oral, é fundamental que você instale algum software de conversação por voz. Os melhores programas para isso são o Skype, amplamente conhecido, e o Paltalk. Este último disponibiliza salas de bate-papo específicas para o estudo de alguns idiomas. Least but not last, venho lembrar que os sites de relacionamento têm comunidades que são verdadeiras preciosidades de compartilhamento de informações e arquivos. O Orkut se destaca nisso. Os não-afeitos ao Orkut estão prescindindo de uma arma poderosa em seus estudos.

Fazendo uso dos materiais que discutimos acima e mantendo um ritmo de estudo de cerca de 30 minutos por dia, você atingirá o nível intermediário em questão de (poucos) meses. Ficará impressionado com a sua capacidade de abordar um nativo na rua e manter uma razoável conversação com ele.

Agora vamos simular uma compra. Digamos que você se interesse pela língua italiana e queira começar a estudar com a abordagem que propomos aqui, comprando um dicionário italiano-português-italiano e o método Assimil. Veja o tamanho do seu investimento (preços médios, a partir de dados da internet).

1. Dicionário Escolar Italiano Português (Michaelis) – R$ 22,00
2. O Novo Italiano Sem Esforço (4 CDs + livro-texto) – R$ 200,00

Usando a internet, você poderia obter materiais idênticos sem gastar um único centavo. Sem usar a internet, você gastaria aproximadamente R$ 230,00 por um material que lhe deixaria capaz de falar italiano em nível intermediário, no prazo que você quisesse.

Quanto você acha que gastaria se se matriculasse numa escola de idiomas mediana? Seguramente muito mais! A maioria das mensalidades gira em torno de R$ 80,00-110,00; e nelas, após um semestre de aulas (ie, depois de ter desembolsado mais ou menos R$ 600,00), o aluno só consegue expressar coisas ultra-básicas.

Em posts futuros, Made in Babel pretende abordar com mais detalhes cada um dos itens que foram citados aqui. Esperamos, contudo, que tenha ficado a lição: aprender uma nova língua eficazmente é possível com bem menos dinheiro e em tempo do que você imagina!

The decision is now up to you!

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Wendy, a Garota Poliglota

Ela tem apenas 8 anos e já fala 11 línguas: Vietnamita,Inglês, Espanhol, Mandarin, Francês, Japonês, Hindi, Árabe, Russo, Cantonês e Português do Brasil.

Confiram o vídeo. Observem o sotaque brasileiro da garota. Vejam que ela não apenas fala, mas também lê português.

Escolas de Idiomas: Você Realmente Precisa Delas?


A maioria das pessoas acredita que a melhor maneira para se aprender um novo idioma é matricular-se em um bom curso e “se deixar levar” pelo método. Imaginam que, agindo assim, estarão aptas a falar a bem nova língua ao final do curso.
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Esse tipo de pensamento ocorre por duas razões principais. Em primeiro lugar, a ignorância, até certo ponto compreensível, dos que não são muito antenados para este assunto. Em adição a isso, vem o que considero mais grave: a má influência proveniente das propagandas das escolas de idiomas.
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De alguns anos para cá, temos observado uma intensa multiplicação de escolas de idiomas. Uma boa parte delas aborda os potenciais alunos de maneira incisiva, prometendo-lhes fluência em poucos meses ou, quando muito, em 02 anos. Conheço um caso específico de uma franquia que assegura que os seus alunos chegam ao final do curso falando inglês como um nativo. Com belas instalações e materiais cuja apresentação impressiona, essas empresas por vezes levam os desavisados a crer que é realmente simples aprender o novo idioma, bastando somente que o aluno siga a sua metodologia. Este tipo de escola atrai especialmente os adultos, que desejam (e precisam de) resultados rápidos e não têm muito tempo a perder.
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Mas eu pergunto: Você acha realmente possível desenvolver a capacidade de comunicação efetiva em um novo idioma num intervalo de alguns meses com apenas 2 horas semanais de aula (em turmas que muitas vezes têm de 7 a 10 alunos), somadas a alguns minutos de exercícios em casa? Seria muita ingenuidade acreditar que sim, mas quase todo mundo cai nessa história.
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Opostamente às escolas-de-metodologia-ultra-revolucionária, existem os cursos tradicionais. Aqui se inclui grande parte das escolas de idiomas mais conhecidas. Sua metodologia é mais pé no chão; elas não ousam prometer ao futuro aluno fluência em tão pouco tempo. Em geral, seus cursos são mais eficazes para o ensino do novo idioma por pelo menos duas razões: (i) materiais de boa qualidade (melhores que os das escolas “fast-food”); (ii) maior número de horas (leia-se anos) em que o aluno será exposto ao novo idioma. Este último motivo tem suas vantagens e desvantagens. Entre as vantagens, saliento a enorme quantidade de situações quotidianas às quais o aluno é apresentado. Isso invariavelmente leva o estudante a adquirir um vocabulário mais rebuscado, bem como a desenvolver sua habilidade de construir estruturas gramaticais complexas com menos esforço. Por outro lado, a mais grave desvantagem desse tipo de abordagem é que os alunos se tornam reféns dos cursos por anos a fio, ao final dos quais terão desembolsado uma mini-fortuna. As escolas tradicionais são mais freqüentadas por crianças e adolescentes, que têm uma maior disponibilidade de tempo para se dedicarem à nova língua.
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Embora reconhecendo que o aprendizado de um novo idioma é resultado do esforço individual, tenho observado que em geral os bons alunos das escolas tradicionais concluem o curso com mais capacidade de comunicação que os alunos das escolas-de-metodologia-ultra-revolucionária. No entanto, poucos são os “vencedores” nessa maratona de anos e anos indo à escola. Pouca gente tem tanta paciência e determinação. A maioria desiste no primeiro ou segundo ano.
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Diante desse dilema eu pergunto: existe uma maneira realmente eficaz de aprender uma nova língua sem ter que se submeter aos caprichos das escolas de idiomas? A resposta é um reverberante “sim”! Sim, é perfeitamente possível que pessoas comuns aprendam eficazmente um novo idioma sem a necessidade assistir uma única aula em escola tradicional, num curto intervalo de tempo e – o melhor – gastando nada ou quase nada em termos financeiros. Digo isto com experiência própria: depois de aprender três idiomas pelos métodos tradicionais, decidi aprender à minha maneira o francês. Passaram-se apenas alguns meses desde que realmente me engajei nessa empreitada e o saldo é positivo: já adquiri habilidade suficiente para desenvolver conversações de complexidade mediana.
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Made in Babel pretende orientá-lo a caminhar com suas próprias pernas no caminho para aprender eficaz e rapidamente a língua que você quiser. Acompanhe os nossos posts e mergulhe no mundo dos language freaks.